O rastro
Então, muita gente aqui sabe do meu gosto por filmes de terror e sempre que anunciam um novo, as pessoas vem me indicar e perguntar se eu já assisti, ao que eu agradeço muito pois demonstra que de alguma forma elas (vocês) lembram de mim.
Enfim, eis que esta semana saiu o torrent de “O Rastro”, novo filme brasileiro vendido - ERRONEAMENTE - como de terror e eu como fã do gênero fui assistir, apenas para me decepcionar e não, não é pelo fato do filme ser brasileiro, é o enredo, a forma como ele foi vendido para o público, o desenrolar fraco da narrativa. O filme nada mais é do que um suspense misturado com critica social representando o descaso da saúde publica.
O longa que tem apenas 1h35 de duração é arrastado, cansativo e do ponto de vista do terror, totalmente frustrante. A história apresenta um médico que trabalha para o ministério da saúde e que precisa realocar pacientes de um hospital que será desativado em breve.
Lá ele conhece uma garotinha chamada Júlia, que está internada no tal hospital. Ela pergunta se ele irá cuidar dela, ele promete que sim, mas ao transferir os paciêntes a menina não vem junto e dai começa a busca do médico, João, pela garota desaparecida.
A narrativa se arrasta e rasteja transformando a 1h30 de filme em 3h00 de tortura exaustiva para o expectador sem qualquer dificuldade. O enredo é fraco, previsível e vazio, no quesito terror.
O filme pode ser encarado como uma metáfora para uma critica social, envolvendo tráfico de órgãos e outras práticas ilegais realizadas em hospitais pelo país, mas repito aqui, o filme NÃO DEVE ser classificado como de terror, afinal eu não senti medo algum. Faltam cenas viscerais, faltam cenas de susto instantâneo, faltam cenas de terror.
Infelizmente meu veredicto é, não recomendo este filme se você está procurando algo “de terror”, agora se você quer um thriller de investigação, corrupção e negócios escusos, então veja “O Rastro”.
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