O fantasma do Paraíso [1974]
Então, dai ontem eu assisti ao irmão menos famoso de "The Rocky Horror Picture Show", "O fantasma do Paraíso".
O filme é uma pérola trash bem setentista que mistura "O fantasma da ópera" com a obra de Goethe, Fausto, sobre o homem que vendeu sua alma ao diabo e "O retrato de Dorian Grey" de Oscar Wilde.
Não, eu não estou exagerando, tem elementos dessas três obra+música psicodélica/pop/rock original e grudenta - daquela que não sai da cabeça nunca, além de interpretações canastronas e extremamente caricatas.
A história é simples,um compositor meio nerd tem sua ópera rock roubada por um famoso produtor musical, que resolve mexer na peça para "adaptá-la ao público", o que, após descobrir que não irá ganhar nenhum centavo com a sua música e nem terá seu nome nos créditos, faz o compositor ficar enlouquecido e tentar invadir o prédio da produtora.
Ele é preso e enviado para Sing Sing (a prisão é real, mas o trocadilho dentro do filme é único, já que "Sing Sing" significa "Cante Cante"). Lá, o compositor tem seus dentes arrancados por conta de um "programa voluntário de doação dentária" e recebe uma dentadura de metal.
Em uma cena hilária e totalmente surreal, o compositor foge da prisão e volta a cidade, onde começa a arquitetar seu plano de vingança contra o produtor.
E a partir daqui a coisa fica ainda mais absurda e ridícula. Uma das cenas clássicas é quando o compositor, agora "O fantasma do Paraíso" (que é um lugar criado pelo tal "produtor" para expor seus novos talentos musicais), ataca o cantor que irá interpretar sua música (e ele não gostou do cara), enfiando um desentupidor na boca do sujeito.
Resumindo, o filme é um musical trash dos anos 70, na mesma vibe the The Rocky Horror Picture Show, mas, ao mesmo tempo, se você assistir com um olhar crítico, dá pra ver que também fala sobre o abuso da industria musical sobre os artistas, o uso excessivo e desenfreado de drogas recreativas, o assédio e a troca do estrelato por favores sexuais, além de toda a coisa de compositores desconhecidos que eram [e ainda são] roubados por produtores musicais famosos.
As músicas são boas e apesar da estética psicodélica/ridícula dos anos 70, o filme tem seu charme.
Também vale citar que ele foi escrito e dirigido por Brian DePalma, famoso por grandes clássicos do cinema.
O filme é uma pérola trash bem setentista que mistura "O fantasma da ópera" com a obra de Goethe, Fausto, sobre o homem que vendeu sua alma ao diabo e "O retrato de Dorian Grey" de Oscar Wilde.
Não, eu não estou exagerando, tem elementos dessas três obra+música psicodélica/pop/rock original e grudenta - daquela que não sai da cabeça nunca, além de interpretações canastronas e extremamente caricatas.
A história é simples,um compositor meio nerd tem sua ópera rock roubada por um famoso produtor musical, que resolve mexer na peça para "adaptá-la ao público", o que, após descobrir que não irá ganhar nenhum centavo com a sua música e nem terá seu nome nos créditos, faz o compositor ficar enlouquecido e tentar invadir o prédio da produtora.
Ele é preso e enviado para Sing Sing (a prisão é real, mas o trocadilho dentro do filme é único, já que "Sing Sing" significa "Cante Cante"). Lá, o compositor tem seus dentes arrancados por conta de um "programa voluntário de doação dentária" e recebe uma dentadura de metal.
Em uma cena hilária e totalmente surreal, o compositor foge da prisão e volta a cidade, onde começa a arquitetar seu plano de vingança contra o produtor.
E a partir daqui a coisa fica ainda mais absurda e ridícula. Uma das cenas clássicas é quando o compositor, agora "O fantasma do Paraíso" (que é um lugar criado pelo tal "produtor" para expor seus novos talentos musicais), ataca o cantor que irá interpretar sua música (e ele não gostou do cara), enfiando um desentupidor na boca do sujeito.
Resumindo, o filme é um musical trash dos anos 70, na mesma vibe the The Rocky Horror Picture Show, mas, ao mesmo tempo, se você assistir com um olhar crítico, dá pra ver que também fala sobre o abuso da industria musical sobre os artistas, o uso excessivo e desenfreado de drogas recreativas, o assédio e a troca do estrelato por favores sexuais, além de toda a coisa de compositores desconhecidos que eram [e ainda são] roubados por produtores musicais famosos.
As músicas são boas e apesar da estética psicodélica/ridícula dos anos 70, o filme tem seu charme.
Também vale citar que ele foi escrito e dirigido por Brian DePalma, famoso por grandes clássicos do cinema.
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