As virgens suicidas


Neste final de ano resolvi aderir as críticas-pilula, que são textos curtos informando opiniões sobre algum material, mas sem se aprofundar demais no assunto. Quase Releases de revistas e jornais. E para começar resolvi falar deste filme que ano que vem completa maioridade. 18 anos de lançamento.

As virgens suicidas, é um filme de 1999, ou seja, tem 17 anos e só agora em 2016 que eu finalmente consegui assistir. Até então, confesso que pensava se tratar de um filme de suspense ou até de terror, mas não. É drama, puro, cru e exposto. 
O filme fala de cinco irmãs e da mãe castradora e sufocante e de um pai relapso e manipulável. Tudo começa quando a mais nova, Cecília, então com 13 anos, tenta cometer suicídio, falhando.

O longa-metragem é de uma delicadeza imensa e a narrativa nos faz gostar e ter cada vez mais pena das garotas e da vida que elas levam dentro daquela casa. Muito longe das vidas de adolescentes normais. 
Foi o primeiro trabalho como diretora de Sophia Coppola, que também dirigiu o remake de Maria Antonieta (2005) e é filha do diretor Francis Ford Coppola (O Poderoso chefão). Também foi a própria Sophia quem escreveu o roteiro e fez tudo com muito cuidado. 
É um filme para fazer refletir até que ponto você está “protegendo” seus filhos do mundo e se você não os está empurrando em direção a medidas de fuga drásticas. 

Obs.: Uma das irmãs é interpretada por Kristen Dust, famosa pelo papel infantil de Claudia, em Entrevista com o Vampiro e depois, no remake de Sophia, como a própria Maria Antonieta. 

E uma das outras irmãs é aquela garota loira - cujo nome eu não lembro - que apoiava a Pensatucky em OITNB. 

Recomendo. 

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