The Tragedy Girls




O filme conta a história de duas melhores amigas que tem um canal no youtube sobre morte e assassinatos e quando os seguidores começam a diminuir, elas resolvem cometer seus próprios assassinatos, para aumentar o público. 



Se a gente tirar o humor negro pastelão e os litros de sangue e gore de padaria, o que sobra no filme é uma critica mordaz ao jovem que faz qualquer coisa, eu disse, qualquer coisa, pra ser famoso na internet. 

Também há a critica as fake news, boatos e notícias forjadas, além de como uma certa mídia mal intencionada pode causar caos em determinado lugar apenas espalhando informações mentirosas. 

Além do quanto o interesse pelo mórbido e pela morte por adolescentes pode ser nocivo e ao mesmo tempo, é uma das coisas que faz a roda da internet girar.

O filme também aborda o nascimento precoce de seriais killer e mais importante, garotas seriais killer, já que 99% dos assassinos em série são homens - isso é comprovado. 

E também o comportamento psicopata, a falta de empatia pelos outros e o assassinato como solução para todos os problemas. 

O final, infelizmente, deixa um pouco a desejar, com tudo dando certo pras duas protagonistas assassinas que deixam para trás um enorme e mal arrumado rastro de sangue e mortes. 

No elenco temos como uma das “Tragedy Girls” (esse é o nome do canal no youtube e das outras mídias sociais delas), a atriz Brianna Hildebrand (A Míssil adolescente negasônico), totalmente diferente da personagem interpretada em Deadpool. 

Enfim, se você assistir apenas como entretenimento, talvez ache o filme vazio e fraco, mas se você prestar atenção nas camadas ocultas, como todas estas que eu citei, a absorção do filme será melhor e mais completa. 

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