Love, death+robots [2019]
Pela primeira vez desde a temp.1 de Stranger Things e Black Mirror, a Netflix fez uma coisa que eu realmente gostei, que me prendeu e me fez consumir os 18 episódios numa única noite. Coisa rara, já que o conteúdo atual dela tem sido do morno pro gelado, pelo menos pra mim.
Bom, vocês sabem que eu não sou grande fã do serviço de streaming, e quando ouvi falar dessa série, "Love, death+Robots" não me animei muito, mas, depois de ver o primeiro episódio tive de dar o braço a torcer e confirmar que, pelo menos uma vez, a Netflix acertou.
Mas também, a série é dirigida pelo David Fincher (a garota com a tatuagem de dragão, Seven, Garota exemplar e outros títulos) não tinha como ficar ruim.
É uma série composta por 18 episódios de no máximo 15 minutos de duração que apresentam situações distópicas com estilos de ilustração bastante variados.
Então temos animação clássica, digital, computadorizada, rotoscópio, captura de movimento e os roteiros, tem uns que são bons, mas tem outros que são maravilhosos! Como o "a testemunha" e aquele do iogurte.
A série trabalha com um humor ácido e bastante cruel, mas, para mim, divertido, além de questionar paradoxos e apresentar situações distópicas absurdas que no fim fazem muito sentido.
Eu morri de rir vendo o episódio do Hitler, sim, dele mesmo. e me apaixonei pelo da raposa de sete caudas.
Há também referências lovecraftianas em um dos episódios, enfim,a série é extremamente completa - mas eu gostaria que ficasse só nessa temporada, pois fazer uma franquia pode estragar o produto - mas né, netflix doida por dinheiro vai transformar isso ai em produção em série - como fez com todas as outras coisas originais do catálogo.
Mas vejam a temp.1 é maravilhosa, grotesca, violenta, apaixonante, tudo junto embrulhado num papel de presente.
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