Tinta Bruta [2018]


Esse aqui era um que eu estava com grande interesse de assistir, mas que, infelizmente, foi uma grande decepção.
Tinta bruta conta a história de um rapaz que é camboy e usa tintas que brilham sob luz negra em suas apresentações. Em certo momento ele descobre que outro camboy esta fazendo exatamente a mesma coisa que ele, e chama o rapaz para conversar e tentar persuadi-lo a desistir, pois aquilo era marca registrada dele.

Eles acabam desenvolvendo um relacionamento, tem uma longa cena de sexo entre os dois, bem desenvolvida, mas, de resto, o roteiro é bem arrastado, morno e exaustivo e termina de um jeito que me fez pensar "só isso? E dai?".

Em paralelo o rapaz está respondendo um processo por assassinato, que ao que tudo indica a "vítima" foi um cara que durante um bom tempo na faculdade fez bullying com ele.

Infelizmente nada é explicitado no roteiro e a apatia do personagem também não ajuda em nada a gente a gostar dele, e vocês sabem como é, quando você não consegue criar uma conexão com o personagem, qualquer coisa que ele faça, diga ou sofra, não tem impacto na gente, pelo menos comigo é assim.

O cinema brasileiro está melhor do que há 20 anos, mas, ainda precisa evoluir muito, especialmente no quesito roteiro para se tornar algo agradável de se consumir - e não estou dizendo que ele não pode ser incomodo e perturbador, até prefiro que seja, o problema é que, vendo esse filme, eu me senti como se estivesse comendo uma folha de papel, sem gosto, sem textura, sem nada.

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